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08/05/2011

Viriato

 

Certamente a curiosidade do homem em conhecer a origem de tudo o que o rodeia, incluindo a sua própria existência, serviu de estimulo e catalisador para ampliar o conhecimento humano.
A esse propósito terei que deixar umas palavras do homem que foi um dos primeiros a deixar-nos algo que dura até aos nossos dias, algo de bom e rico.
Viriato é um dos casos mais curiosos de longa sobrevivência de um mito, só comparável a Ulisses e outras grandes figuras lendárias como Alexandre Magno. È um homem do qual nada praticamente sabemos, no entanto, lendo muita literatura que sobre ele tem sido escrita, dá a sensação de que tudo se sabe, tudo se conhece. Viriato foi, até há poucos anos, o fruto de uma imaginação criadora extraordinária, Os trabalhos de desmitificação publicados em finais do século passado por Amílcar Guerra e Carlos Fabião e, já no século XXI, por Maurício Pastor Muñoz vieram colocar a investigação num patamar diferente do mitológico, tentando deslindar  o mito da realidade.
A tradição portuguesa sempre considerou Viriato nascido em terrirorio português e na Serra da Estrela, apesar de , desde há muitos, os espanhóis também reivindicarem a sua paternidade. Poucas personalidade históricas tem tido a honra de ser tão disputadas por dois países  como  é Viriato.
Apesar de ter sido o maior chefe lusitano e um homem que entrou na lenda pela mão dos próprios inimigos que combateu.
 Viriato é um cidadão do Mundo Livre, símbolo do querer e vontade daqueles que nunca aceitaram a subjugação e sempre lutaram pela liberdade. Deixemos o mito viver e alimentar a alma do povo.
É uma das 5 personalidades representadas no  Arco da Rua Augusta- Lisboa


Viriato na Web

Fonte: Lusitanos- No tempo de Viriato; João Luís Inês Vaz

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